AVALIAÇÃO BIMESTRAL
1. Elabore
um conceito para definir Metodologia Científica. 1.0
2. Comente
com suas próprias palavras sobre o sentido da pesquisa na construção do
conhecimento. 2.0
3. Quais
são os tipos de conhecimento? Explique-os. 2.0
4. Comente
sobre os seguintes métodos: dialética, positivismo e fenomenologia. 2.0
5. Faça
uma síntese do texto: Métodos e técnicas de pesquisa (conforme indicado na aula
anterior) expondo os tipos de pesquisa e técnicas. 3.0
1- É
um conjunto de abordagens, técnicas e processos utilizados pela ciência para
formular e resolver problemas de aquisição objetiva do conhecimento, de uma
maneira sistemática.
2- Pesquisa
é um processo de construção do conhecimento que tem por objetivo gerar novos
conhecimentos ou refutá-los, constituindo-se num processo de aprendizagem tanto
do indivíduo que a realiza, quanto da sociedade, na qual esta se desenvolve.
3- Tem
vários tipos de conhecimento como o conhecimento empírico ou senso comum que é
o conhecimento adquirido por ações não planejadas como, por exemplo, uma chave
esta emperrada na fechadura e, de tanto experimentarmos abrir a porta, acabamos
por descobrir um jeito de girar a chave sem emperrar. Outro tipo de
conhecimento é o filosófico que é fruto do raciocínio e da reflexão humana. É o
conhecimento especulativo sobre fenômenos, gerando conceitos subjetivos. Busca dar
sentido aos fenômenos gerais do universo, ultrapassando os limites formais da
ciência como, por exemplo, “o homem é a ponte entre o animal e o
além-homem”(Friedrich Nietzsche). Mais um conhecimento é o teológico que é
revelado pela fé divina ou crença religiosa. Não pode, por sua origem, ser
confirmada ou negada. Depende da formação moral e das crenças de cada
indivíduo, como exemplo, acreditar que alguém foi curado por milagre; ou
acreditar em Duende; acreditar em reencarnação; acreditar em espíritos; acreditar
em Cristo; acreditar em Buda e assim entre outros. Mais um tipo de conhecimento
é o científico que é o conhecimento racional, sistemático, exato e verificável
da realidade. Sua origem está nos procedimentos de verificação baseados na
metodologia cientifica. Pode-se então dizer que o conhecimento científico é
racional e objetivo, atém-se aos fatos, transcende aos fatos, é analítico,
requer exatidão e clareza, é comunicável, depende de investigação metódica,
busca e aplica leis, é explicável, pode fazer predições, é aberto e é útil,
como por exemplo, descobrir uma vacina que evite uma doença.
4- Dialética: Dialética era, na Grécia Antiga, a arte do diálogo, da
contraposição e contradição de ideias que leva a outras ideias. Aos poucos,
passou a ser a arte de, no diálogo, demonstrar uma tese por meio de uma
argumentação capaz de definir e distinguir claramente os conceitos envolvidos
na discussão. Aristóteles considerava Zênon de Eléa, o fundador da dialética,
outros consideraram Sócrates. A dialética alcançou reais dimensões nos tempos
atuais na filosofia Hegeliana, do alemão Hegel.
Positivismo:
abandonaram a busca pela explicação de
fenômenos externos, como a criação do homem, por exemplo, para buscar explicar
coisas mais práticas e presentes na vida do homem, como no caso das leis, das
relações sociais e da ética. Para Comte, o método positivista consiste na
observação dos fenômenos, subordinando a imaginação à observação. O fundador da
linha de pensamento sintetizou seu ideal em sete palavras: real, útil, certo,
preciso, relativo, orgânico e simpático. Comte preocupou-se em tentar elaborar
um sistema de valores adaptado com a realidade que o mundo vivia na época da
Revolução Industrial, valorizando o ser humano, a paz e a concórdia universal.
Fenomenologia: O método fenomenológico se define como uma volta às
coisas mesmas, isto é, aos fenómenos, aquilo que aparece à consciência, que se
dá como objeto intencional. A Fenomenologia trata de descrever, compreender e
interpretar os fenómenos que se apresentam à percepção. Propõe a extinção da
separação entre "sujeito" e "objeto", opondo-se ao
pensamento positivista do século XIX. Seu objetivo é chegar à intuição das
essências, isto é, ao conteúdo inteligível e ideal dos fenómenos, captado de
forma imediata.
5. Quando se propõe a aprender sobrepondo o
conhecimento, disponível nos livros, periódicos, dissertações e tese, e predispõe
a buscar esse conhecimento a partir de problemas oriundos da prática cotidiana,
valorizando as experiências existentes e necessárias métodos e técnicas que
levam criteriosamente a resolver os problemas, frutos das necessidades enquanto
profissionais das diversas áreas do conhecimento.
Almeida Júnior
falar que os métodos são caminhos para orientar seu trabalho acadêmico para um
saber sempre mais, para uma incorporação rica de informações, a fim de que, no
domínio desse conhecimento, possa pensar globalmente a realidade e analisá-la
com rigor e críticas.
É pertinente q
a pesquisa científica esteja alicerçada pelo método e pela metodologia, o que
significa elucidar a capacidade de observar, selecionar e organizar
cientificamente os caminhos que devem ser percorridos para que a investigação
se concretize.
O método
pressupõe regras, tendo por objetivo normatizar e definir os procedimentos
científicos.
Pádua diz que
foi através do método que a ciência se propôs a construir um conhecimento
sistemático, sendo necessária uma visão multidimensional do fenômeno humano.
Metodologia é
a ciência dos caminhos a seguir e/ou uma doutrina filosófica que estuda as
técnicas de pesquisa próprias de um determinado campo de saber.
A metodologia
definida possibilita só pesquisador a identificar o tipo de estudo a ser
realizado. Dentre os diversos tipos de estudo, se aborda a seguir, a título de
ilustração a pesquisa bibliográfica, descritiva, histórica oral e experimental.
A pesquisa
bibliográfica é uma investigação e promove o contato do pesquisador com tudo o que já foi
produzido na área de interesse. Prevê o levantamento das obras, principalmente
livros e artigos científicos, fundamentais para o estudo em questão, a partir
das palavras-chave elencadas como representantes do assunto.
Gil salienta
que há vantagem neste tipo de pesquisa, pois considera que ela permite a
cobertura de uma gama de fenômenos muito mais ampla do que aquela que poderia
pesquisar diretamente.
Severino diz
que esse tipo de pesquisa deve seguir cinco etapas como a análise textual, que
prepara o texto, a análise temática que é a compreensão da mensagem do autor, a
análise interpretativa que interpreta a mensagem do autor a partir da situação
filosófica e influencias, a problemática que faz levantamento e discussões de
problemas relacionados com a mensagem do autor e, por fim a síntese que
reelabora a mensagem com base na reflexão pessoal.
A pesquisa
descritiva esta interessada em descobrir e observar fenômenos, procurando
descrevê-los, classificá-los e interpretá-los.
Na pesquisa
descritiva, o pesquisador está interessado em conhecer a realidade, sem num
primeiro momento interferir para modificá-la.
Há diversas
formas de pesquisa descritiva e dentre elas pode aparecer a pesquisa documental
que se assemelha à pesquisa bibliográfica, tendo como único diferencial o tipo
de fonte pesquisada, a pesquisa de opinião que procura atitudes, pontos de
vista e preferências que têm as pessoas a respeito de algum tema ou problema, e
por fim o estudo de caso que prevê a descrição exaustiva de um determinado
fenômeno.
Pesquisa em
história oral é um tipo de pesquisa que valoriza, além dos dados escritos, os
relatos orais, enfatizando a importância da memória e dos fatos contados a
partir da mesma.
Ferreira diz
que um dos objetos da história é oral, é preencher as lacunas deixadas pelas
fontes escritas.
Dentre as
formas em que se apresenta a história oral temos a história de vida que é um
relato de um narrador sobre sua existência através dos tempos, tentando
reconstruir os acontecimentos que vivenciou e transmitir a existência que
adquiriu, e os depoimentos pessoais que está intimamente ligada à técnica de
história de vida, e deve ser utilizada quando o pesquisador quer atingir um
lapso de tempo mais reduzido, mais localizado.
Nesse tipo de
pesquisa é solidificado que o pesquisador tenha um contato direto com o sujeito
a serem investigados, e que possam os mesmos relatar livremente sobre sua vida.
A pesquisa
experimental promove o conhecimento do fenômeno estudado a partir das causas e
modos que o mesmo é reproduzido.
Gil, Rudio e
tantos outros falam que um estudo reconhecido como pesquisa experimental pode
apresentar como característica o estudo da relação entre fenômenos, como
objetivo de saber se um é causa do outro. Propõe-se a admitir ou não vê
racionalidade das hipóteses anteriormente levantadas. Prevê que o universo da
pesquisa seja composto por dois grupos com característica semelhantes, sendo um
denominado experimenta e o outro controle. Prevê que os grupos recebam
tratamentos diversos, mas com acompanhamentos semelhantes. E por fim em função
da comparação entre dois grupos, é necessário um tratamento estatístico
complexo.
A técnica está
associada aos instrumentos que vão auxiliar a busca dos resultados, ela define
os procedimentos empregados pelo pesquisador para ao problema estabelecido.
Como exemplo
de técnica, o questionário que é preciso considerar o fim e o propósito a ser alcançado,
selecionando questões que
efetivamente representante o objetivo da investigação que acompanha a pergunta
de fato, que são as que têm relação com o perfil do participante, a pergunta de
ação é as que estão relacionadas ao comportamento e ações do presente e do
passado, as perguntas de opinião elas são as que focam a opinião dos
participantes em relação a um assunto, e a pergunta de intenção que é o
relativo só futuro, buscando identificar as ações.
O questionário
pode ser aplicado de duas formas, através do contato direito ou ser enviado
pelo correio.
O formulário
que se caracteriza por designar um rol de questões que são perguntadas e
anotadas por um entrevistador, numa situação de face a face com o entrevistado.
Constitui-se de perguntas fechadas, sendo mais adequadas à quantificação por
serem mais fáceis de codificar e tabular.
Como
desvantagem oferece menos liberdade de resposta e, se tem um risco de
distorções, pela influência do aplicador, se tem menos tempo para responder às
perguntas e mais demorado por ter que ser aplicado a uma pessoa de cada vez.
Outra usada é
a de observação que é uma técnica de dados no campo, que tem por objetivo
conseguir informações de determinados aspectos da realidade. Apenas ver e ouvir
não são suficientes para que a investigação ocorra, mas também é preciso
examinar com rigor os fatos ou fenômenos que estão sendo estudados.
E para
concluir existe também a técnica de entrevista que pode ser a principal fonte
de coleta de dados ou ser parte de outras formas de buscar as informações
necessárias, permitindo tratar de temas complexos que dificilmente poderiam ser
investigados adequadamente através de questionamentos ou outras formas de
coleta.
Em geral
utiliza-se um gravador para transição posterior, sendo necessária a autorização
do entrevistado. As entrevistas podem ser estruturadas, semi-estruturadas,
não-estruturadas ou mistas.
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