Filosofia e Filosofias da Idade Média

A Idade média da uma noção de ambiguidade. Ora se entende como mero intervalo cronológico entre duas culturas, a antiguidade clássica e o renascimento, ora como conceito cultural.

Segundo alguns filósofos a idade média é a idade das sombras e das trevas, da religião identificada com a superstição, condenada triunfal da razão.

Para alguns como o humanismo renascentista, a idade média foi a decadência das letras e das artes; já para a teologia protestante significou a degradação do espírito primitivo do cristianismo, para os iluministas significou o obscurantismo da fé e a opressão da razão. Foi entendida por muitos um simples intervalo cronológico, a idade média se assemelha a um vazio no meio de tempos ou épocas históricas: nem arte nem ciência e nem filosofia.

Já levando para um lado mais cultural, é ao contrario, a idade média aponta para um ideal de vida social, político e religioso que deixou grandes marcas na nas instituições, na organização sociopolítica, na arte e na cultura. Foi na idade média que ergueram as grandes catedrais, que foram elevadas as universidades, que se cria o império, que se sonha com a cristandade sob a égide do papado. Isso é o suficiente para compara-la como qualquer outro tempo, e tem seu valor histórico como qualquer outro tempo e suas significâncias.


É impreciso os limites cronológicos desta época, uns falam que iniciou em 313 outros que foi em 337 e outros que foi em 476, é impreciso o tempo específico, mais ambas as datas a cima citadas tem grande valor histórico.

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