Para Hegel a
revelação e Deus é a mesma coisa:
Para Schelling a
revelação e Deus não é a mesma coisa:
Usa o termo ruptura
para indicar o impacto da obra divina do homem:
Deus não é somente
interrupção, mas é rompido, há uma crise
de todas as forças .
Deus é absolutamente
outro.
Deus que se revela -
o Deus da revelação é o Deus da ruptura da continuidade postulada pelo triunfo
da ideia , crise de todas as potências.
Deus se revela mais
continua outro, outro do objeto puro, Ele não se mistura
Deus permanece Deus.
Deus é o outro, a
alteridade, Ele se revela e se comunica com o outro, Deus como objeto puro não
se mistura, Ele se revela, se comunica mas não se mistura.
Diferença - Hegel
- Deus é obrigado a revelar-se.
Barth
- Deus se revela livremente e continua sendo outro, não cria identidade com o
revelado, continua sendo outro.
Quando se fala em
objeto puro é retomado Kant.
Aplica o pensamento
de Kant à religião e à teologia.
O tempo e o espaço
existem e são a priori, são dois objetos a priori da sensibilidade, entes da
experiência, portanto como são dados antes da experiência são objetos puros,
assim como a matemática porque é dada a priori.
Para que exista
conhecimento é preciso que tenha sensação e intuição da razão.
Para Barth o objeto
puro é Deus:
Chega-se a Deus
através da revelação, o Deus se revela historicamente em espaço e tempo mais
não se mundaniza, não se mistura.
Deus continua sendo
objeto puro, continua sendo Deus, outro.
Para Hegel o
espírito que evolui.
Para Barth é o
romper com a linha de continuidade.
Diferença da
revelação em Barth, Hegel e Schelling:
Schelling Deus é
condenado eternamente a liberdade, não avança, fica no revelar-se da pessoa do
filho;
Hegel Deus é
eternamente condenado ao revelar-se;
Barth parte de Deus
e volta a Ele
Em Hegel -
Identidade = revelação e o revelado é a mesma coisa
Karl Jaspers
Existencialista
Revelação da palavra
e do silêncio:
Toda palavra é
gerada do silêncio, é colocando dentro
do dialeto da dríade, silêncio, palavra e verdade.
Silencio divino
corresponde do silêncio humano.
Através do silêncio
se compreende Deus.
O Silêncio é o Pai,
a origem, Deus;
A Palavra é o filho;
A verdade é o
espírito que faz compreender o Filho e leva a Deus.
Preciso do silencio
que gera o Filho, deus se revela no silencio, gera o Filho que faz compreender
Deus e tudo isso é compreendido pelo Espírito, Ele faz com que se compreenda
todo o mistério.
A fé nasce através
da escuta, e essa escuta só é possível quando a palavra é proferida.
O silencio que gera
a palavra que novamente gera o silêncio, não se prende na palavra.
A revelação se dá
através do silêncio palavra e silêncio.
Não fica preso a
palavra.
Acolhida da palavra
que é escuta e obediência deve sempre transcender-se.
A fé filosófica
garante uma liberdade para chegar a verdade da revelação.
Deus se revela na
palavra mais se oculta no silêncio, é transcendente.
Tem que haver o
diálogo de fé revelada e fé filosófica, assim garante a transcendência.
Distinção entre os
símbolos da revelação e as cifras:
Os símbolos estão
relacionados a fé revelada, através dos símbolos me leva ao transcendente
As cifras estão
relacionadas a fé filosóficas, a fé filosófica utiliza das cifras para chegar
ao transcendente
A fé revelada vai
ter símbolos, os símbolos remetem a Deus
As cifras é uma
linguagem do homem evoca, puxa a transcendência (as cifras não tem a função de
adoração, de contemplação)
Na fé revelada é
Deus que se revela ao crente
Na fé filosófica não
existe revelação de Deus empírica, se manifesta indiretamente ao homem
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