Ludwig A. Feuerbach - História da Filosofia Contemporânea

Ludwig A. Feuerbach

  • A essência do Cristianismo (Livro - 1841)

É a partir do homem que Deus começa a ser pensado

Deus foi meu primeiro pensamento
A razão em segundo
E o homem em terceiro

Toda a sua vida praticamente Feuerback viveu para estudar a religião, mais para o homem
Nasceu em 1804 e morreu em 1872

1823 - Estudou teologia - preparou-se para ser pastor

"Fora da filosofia não há salvação"

1830 - sobre a morte e a imortalidade (não existe imortalidade, fala sobre Deus-pessoa)
A essência do cristianismo - tem duas partes, a essência verdadeira da religião e a essência falsa da religião

Princípio explicativo - REDUÇÃO = teologia = antropologia - tudo que a teologia trata é no fundo uma antropologia, teologia nada mais é que uma antropologia
"O Deus do homem não é nada mais que a essência divinizada do homem"

A religião é uma projeção do homem (pensamento de Marx)
Objetivo - essência divina é a essência do homem
No fundo ele que fazer mostrar que a essência divina nada mais é que a essência humana
Procura caracterizar aquilo que é autentico
O método que ele usa é de uma análise crítico-genético / histórico-filosófico, procura da origem ver os desdobramentos e vê onde vai chegar
Consiste em deixar falar a religião mesma, uma análise de dentro pra fora

Seu método pergunta como e de onde surgiu a religião

O animal tem consciência mais por instinto, não se tem consciência, age por instinto, não conhece o gênero
Consciência no sentido rigoroso - quando se tem consciência do gênero

A religião é a consciência primeira que o homem tem de si mesmo
Na consciência do infinito é a infinitude da sua própria essência um objeto para o consciente

Consciência é sempre autoconfirmação, autoafirmação
Consciência existe somente num ser satisfeito, completo
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O ser humano enquanto indivíduo é limitado na razão, vontade, amor
O gênero humano não é limitado na razão, vontade, amor
O ser humano é limitado enquanto indivíduo mais enquanto gênero não o é

Como gênero é um erro colocar nossa infinitude em Deus
Como indivíduo não o é
A essência do homem e a essência da religião é a mesma coisa, a infinitude

Quilidade = essência necessária, consciência
Gênero = conjunto, raça

Essência religiosa

A religião de um certo modo é positiva historicamente a religião permitiu a tomada de consciência do homem, permitiu o homem conhecer melhor

Historicamente ele reconhece o papel da religião no conhecimento humano

A oposição entre o divino e o humano é ilusória porque é oposição entre indivíduo e gênero humano - É apenas algo por falta de percepção, nem sempre o ser humano tem consciência
A essência divina não é nada mais que a essência humana - é a essência humana abstraída sobre os efeitos individuais

Acontece uma confusão porque se tem o indivíduo que é finito e o gênero humano que é infinito
Deus é Deus por causa de seus predicados, qualidades (poderoso, onipotente, criador...)
O ateísmo é uma negação de um divino, (Deus não existe) efeito prático (se existe não faz diferença)
Usou o argumento de negação dos predicados divinos ou "devolver ao dono", entrega todos os atributos divinos e entrega-os para o homem

Se no oriente temos a pré-existência do homem, o homem de hoje tem que se preocupar simplesmente com sua existência no presente

Antropocentrismo - cada vez mais o homem vai ficando no centro
Antropoteísmo - diviniza o homem,  tira a divindade de Deus e coloca no homem "ou Deus ou o homem"

"Quando nego Deus estou negando a negação do homem"

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