A modernidade vai ter suas raízes na filosofia escolástica, na sua
terceira faze, na faze do declínio da escolástica.
A filosofia se torna
epistemologia - ciência que busca desvendar o conhecimento. A filosofia que é a
ciência primeira que busca delimitar o conhecimento.
Roger Bacon (Sec. XIII-XIV) - tenta unir todos
os avanços da física, astronomia, óptica + teologia cristã
Neo-platônica - Agostiniana +
Boaventuriana
A revelação é como
um punho, uma mão fechada, e cabe ao filósofo, ao teólogo abris essa mão,
desvelando todo o mistério velado, que é repleto de luz.
Embora a razão seja
iluminada, o conhecimento não é a priori, o conhecimento parte da sensação.
A razão capta as
luzes do objeto.
O conhecimento deve
conter a exatidão e clareza dos fatos. Roger Bacon da assim o pontapé inicial
ao pensamento de René Descartes.
Guilherme de Okcham - "A essência da
existência é a sua própria essência".
Não existe o
universal, o que existe é o homem singular, ele mesmo existindo na sua
facticidade, no seu mundo (não se multiplica o ser sem necessidade - Navalha de
Okcham).
O ser é unívoco.
*Francisco Suarez
*Duns Scoto
Epistemologia/conhecimento
- Racionalismo|
Empirismo
|-> Substância - Monismo única substância -
Idealista/Materialista/Neutro
Dualismo - Cogito/Extensa
Substância é o todo
de uma coisa, é a essência de uma coisa.
Francis Bacon (sec.
XVI)
Instauratio Magna
"Método":
materialismo, geometria
"Novum
organon" - novo método
*Leonardo Da Vinte
(Artista)
*Galileu Galilei
(Físico)
*Keppler
(Matemático)
*Copérnico
Modernidade
Antes o pensamento
era sempre pensamento de alguma coisa.
Na modernidade o
pensamento é sempre pensamento em si.
Na modernidade só se
tem experiência empírica ou transcendental, fora disso não há experiência.
Toda experiência
deve unir intuição + sensação
A intuição é dada
pelo intelecto
Transcendente: Eu pensante
A metafisica busca as causas de todas as coisas
que estão para além da física, que se chega depois a um princípio primeiro, a
uma causa suprema. O objeto da metafísica é um objeto objetivo, um objeto que
vejo de fora, é a ciência que analisa o ser, o objeto é esterno, aquilo que
está para além do físico.
A metafísica é a
ciência que estuda as causas e os princípios de todas as coisas, e as causas e
os princípios de todas as coisas estão além da física.
Ontologia é estudo do ser enquanto ser, é o
estudo da categoria ser. Não é o ser na sua objetividade, é o ser na sua subjetividade, é o ser como é
compreendido pelo sujeito, é um ser unívoco para Scoto e Okcham.
O objeto da metafísica - ser enquanto ele é
causa e princípio de toda as coisas. Estuda aquilo que está para além do
físico. Aquilo que faz um homem ser homem não é o acidental, o físico, o que
faz o homem ser homem é sua essência, o homem enquanto animal racional, sua
alma. A metafísica se ocupa do ser no mundo, ser
real, que é além do físico, mas é no mundo.
A ontologia é o estudo do ser enquanto ser, mas
não ser enquanto real ao que está para além da física no sentido objetivo, mas
é o estudo do conceito ser. Não o estudo do que é o ser, mas o estudo enquanto
categoria. Torna-se uma filosofia essencialista.
Não se ocupa em dizer o que é na realidade. A ontologia se ocupa do ser
enquanto pensado, enquanto objeto do intelecto. Se ocupa do ser na mente, na
razão, enquanto conhecido pelo sujeito.
Enquanto a
metafísica é uma filosofia da existência, usa um método intuitivo, a metafísica
considera aquilo que é existente, a ontologia torna-se uma filosofia
essencialista, usa um método dedutivo, a ontologia considera aquilo que é
pensado.
Immanuel Kant - Tenta relacionar racionalismo e
empirismo com a filosofia transcendental, ao afirmar que o conhecimento nasce
da sensação e racionalista ao afirmar que existem as condições a priori que
possibilitam conhecimento.
O kantismo é
agnóstico pois nega a possibilidade do conhecimento estrito da realidade última
(noumeno: a coisa me si).
Racionalismo: Ideias
inatas --> A priori
Empirismo: Sensação
--> A posteriori
As ideias inatas são
condições de possibilidade do conhecimento, que está na razão. Para que a razão
possa conhecer algo, tem que existir algo antes do conhecimento. Não existe intuição desprovida de sensação.
A filosofia de Kant
se ocupa no ente, é a filosofia do conhecimento. A filosofia transcendental é
uma ciência que determina as condições de possibilidade do conhecimento.
A filosofia kantiana
tem o nome de filosofia transcendental.
As quatro perguntas kantianas:
O que eu posso
conhecer? - Cartografia do conhecimento
O que eu devo fazer?
O que eu esperar?
O que é o homem?
A filosofia de Kant
é uma cartografia da mente.
Sensação--> é a realidade segundo o sujeito, para
mim. É aquilo que eu sinto.
Fenômeno--> como a coisa aparece para o sujeito,
como a coisa manifesta ao sujeito.
Kant não está
propondo a questão do ente particular para chegar a seu aspecto universal. O
que ele está fazendo é tendo a impressão do objeto na mente, a impressão do
objeto no sujeito, ou o sujeito que tem a impressão do objeto nele mesmo. Tendo
uma representação. A sensibilidade é uma condição que temos de sentir as
coisas, a sensibilidade é anterior a sensação, ela é a priori.
A sensação tem algo
que é a priori e elementos que são a posteriori.
A filosofia como as ciências (matemáticas e físicas)
deve se fundamentar nos juízos que não sejam não somente SINTÉTICOS e nem
somente ANALÍTICOS, mas JUÍZOS SINTÉTICOS A PRIORI.
Tribunal da razão -
juízos-->sentenciar-->"é"
É próprio da razão
julgar, dizer o que é. Para Kant, a razão que é como um tribunal, ela tem
juízos, que são sintéticos e analíticos.
Tipos de conceito.
O que são juízos
sintéticos?
O juízo sintético
acrescenta algo ao conhecimento. Une duas realidades desconhecidas, e então
faz-se algo novo. Mas só pode unir as duas realidades, tendo a experiência
particular como cada uma das realidades, e este tipo de conceito só pode ser a
posteriori.
Conhecimento
analítico: não acrescenta nada ao conhecimento. É um conhecimento a priori. São
próprios da geometria.
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