Metafísica e o Idealismo Alemão

1. Conceitos

Dualismo Cartesiano - Res Extensa
        Res Cogitans
Dualismo Kantiano - Noumeno = mundo objetivo (as coisas em si mesmas)
    Fenômeno = mundo para o sujeito
    Sujeito transcendental                        Mundo subjetivo
Eu absoluto - Espírito absoluto ----> Idealismo

Mundo objetivo - Noumeno. (NÃO-EU)
Mundo subjetivo - Fenômeno (capta da realidade)/sujeito transcendental (mente/atividade da mente). (EU)
O sujeito transcendental é a mente em suas atividades, ela ativa.
Em Kant, o sujeito ainda é marcado pela sensibilidade, pelo material.

Fichter
Existe algo, uma realidade acima do eu e não-eu, que é uma realidade que é fundamento, tanto para o eu (mundo subjetivo), quanto para o não-eu (mundo objetivo).
Para superar Kant, é necessário retroceder um ponto que é anterior a posição entre eu e não-eu.
O Eu absoluto é o eu puro, o eu simples, pura atividade.
O idealismo propõe um eu absoluto, que é pura atividade, pura forma, puro pensamento, pura ideia, puro sujeito transcendental, sem as formas da sensibilidade, como propõe Kant.
O mundo é produto do sujeito transcendental.

Eu absoluto: puro
As formas puras a priori
Eu transcendental (mente)
Aplicar
Não-eu=mundo caos (mundo objetivo)

O eu absoluto só pode ser compreendido pelo pensar, pelo pensamento, pelo olho da mente, pois não é uma realidade empírica, física, biológica e emocional. O eu absoluto vive num mundo meramente lógico. Ele não pode ser, de forma alguma, um pensar discursivo. É um pensar intuitivo, que Fichte chama de intuição intelectual. A intuição intelectual é ver dentro, e dentro de si mesmo. o eu é fruto da intuição intelectual.
O eu absoluto se torna visível somente entrando no mundo da razão intuitiva.
Identidade origem de tudo.

Schelling
Razão absoluta só pode ser vista pelos olhos da mente.
A diferença como origem de tudo.
O mundo é originado quando a diferença entre eu e não é estabelecida, desta forma, surge então, o mundo objetivo e o mundo subjetivo.
Da oposição do eu e do não-eu na razão absoluta, é que surge o mundo objetivo e subjetivo.
Da razão absoluta, da diferença, na razão, é que surge o mundo sensível e o mundo do sujeito. Esse mundo, é o mundo conhecido pelo sujeito, enquanto conhecido pelo sujeito.
O mundo só é mundo, porque é mundo do sujeito, está na razão absoluta.
Mundo natural - é constituído pela oposição entre eu e não-eu.
Mundo animal - é aquele em que ainda predomina o inconsciente sobre o consciente.
Há uma proposta de saída do eu consciente para o não-eu. Isso é a saída da razão absoluta para a natureza e o mundo humano (mundo subjetivo, mundo do eu transcendental).
Na própria razão absoluta está o movimento, o movimento de saída do sujeito para o mundo humano. Saída e retorno da razão absoluta.
Há um movimento da razão absoluta. A razão absoluta sai para a natureza que é o não-eu (mundo objetivo) e para o eu (mundo subjetivo).
Quando estabeleço a diferença dos dois mundos, encontra então a razão absoluta.
A diferença do 'eu versus não-eu' é o ponto de encontro da razão absoluta.
O mundo da natureza e o mundo do ser humano são originados quando a indiferença entre sujeito e objeto ou eu e objeto ou não-eu existente na razão absoluta  dá lugar à diferença entre eles.

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