Teologia como ciência

Conceito de ciência: conhecimento certo e sempre válido, resultado de dedução lógica. Certo, pois procede de experiencias primeiras e indemonstráveis; dedutivo, pois articula as conclusões como os princípios universalmente válido por meio de raciocínio; perfeito, pois atinge as coisas em seus princípios essenciais e necessários. Ciência pretende conhecer, de maneira certa, as causas ou razões.

Parte da experiencia verificável, estuda os fenômenos, apoia na realidade da experiencia. A teologia não cumpria essas condições de ciência e, por isso, era rejeitada como tal.

Com a objetividade, se acredita que só com a ciência pode-se fazer experiencia da realidade, isso é um tipo de presunção científica.

1. Dedução lógica, dedutiva;
2. Experiências verificáveis, objetividade, realidade;
3. Conjunto de pressupostos conceituais, metodologia, Tradição e comunidade científica.

A ciência, enquanto voltada para o mundo do fenômeno, do constatável, do verificável e, portanto, sujeita ao processo de verificação e comprovação de suas verdades pela via da experimentação, não corresponde à natureza da teologia.
Uma vez aceita a pluralidade dos jogos linguísticos, dos diversos saberes, das diferentes maneiras de conduzir o próprio método, de pautar seu rigor teórico e de fazer parte de uma comunidade científica como expressão moderna, a teologia faz-lhe pelo jus.

Características da Teologia:
  1. Revelação (Palavra de Deus);
  2. Reflexão Científica;
  3. Antropologia (resposta de fé);
  4. Eclesiologia (dentro de uma comunidade cristã).
Conceito:
  • A Teologia é a ciência que Procura compreender Deus através de uma reflexão científica da Revelação ao homem na comunidade cristã.

A teologia é análoga a filosofia.

Tirar a ideia principal do texto:
De cada título tirar um ou dois princípios que podem guiar para o estudante de teologia. O que vai orientar, guiar.
A Teologia tem como base a filosofia, o pensamento filosófico deve ajudar no pensamento teológico e no seu desenvolvimento.

A razão filosófica é a razão "veritativa", a razão da verdade absoluta: ela busca o universal, o metafísico. Seu campo é o indisponível: o ser.
A razão das ciências humanas é a razão "funcional", razão instrumental e prática: busca o domínio das coisas. Permanece no reino dos disponíveis: os entes.

Estudo filosófico inválido para a Igreja

A filosofia problematiza a religião, e a maioria dos pensadores colocam em dúvida a existência de Deus.
O estudo filosófico trabalha o âmbito humano, colocando o homem como centro de tudo, não tendo espaço para Deus.
O filósofo é muito questionador, na maioria das vezes, subordina o saber teológico, e o saber popular na comunidade, deixando o fiel confuso de sua fé.
Estudo filosófico inválido para a Igreja
- A filosofia problematiza a religião, e a maioria dos pensadores colocam em dúvida a existência de Deus.
- O estudo filosófico trabalha o âmbito humano, colocando o homem como centro de tudo, não tendo espaço para Deus.
- O filósofo é muito questionador, na maioria das vezes, subordina o saber teológico, e o saber popular na comunidade, deixando o fiel confuso de sua fé.
1. A filosofia ou o pensamento filosófico é natural no homem, e a filosofia como estudo obrigatório na Igreja, anterior a teologia, ajuda no pensamento e na elaboração racional para se chegar no dado da existência de Deus.
2. O conhecimento filosófico ajuda no âmbito da fé, é por meio da filosofia que se chega a verdade absoluta, que se chega a Deus. Pelo estudo filosófico , se pode fazer reflexões teológicas como a teodiceia e epistemologia.
3. por meio da própria filosofia, com a busca do saber, ajuda a teologia no questionamento para se chegar na elaboração do conceito teológico. A fé deve ser vista também num âmbito racional, para que o fiel, tendo contato com o pensamento filosófico possa também se ter um conhecimento teológico.


A teologia não é considerada como ciência quando é voltada para o mundo do fenômeno, do constatável do verificável.
A teologia considerada como ciência no sentido, na compreensão, nos jogos linguísticos, na comunidade científica e em sua metodologia. Pressupostos conceituais.

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