Propriedades da fé:
- Transcendência: Deus (pessoal) --> o objeto imaterial.
- Liberdade: (Agostinho --> teologia da graça): a fé é fruto de uma ação/iniciativa livre de Deus. Na liberdade o homem diz "sim" ou "não" à iniciativa de Deus. A fé abre para o homem o acesso ao Bem Supremo.
- Certeza e dúvida: empírica, "talvez".
- Obscuridade: Hb 11,1 "Certeza do que não se vê".
- Eclesial: Tradição, Escritura e liturgia.
Aquilo que move a fé
transcendental é a graça de Deus, é a graça que impulsiona o homem a aderir e a
viver a fé.
A fé é fruto de uma
ação/iniciativa livre de Deus.
Na liberdade o homem
diz "sim" ou "não" à iniciativa de Deus.
S. Agostinho.
"Ninguém faz o bem forçado, ainda que o que ele faz seja bom".
Diante da proposta
livre que Deus faz ao homem, a resposta pode ser sim, um ato de fé, ou pode ser
não, um afastamento, o pecado do homem.
A liberdade do homem
se torna cada vez mais liberdade na medida em que o homem decide pelo bem, mas
ele tem a possibilidade de decidir se distanciar.
S. Agostinho: O
pecado é o ato do homem de viver sem fé. O homem vive seu estado de pecado, na
medida em que ele se fecha a Deus.
A fé é sempre um bem
para o homem, pois a fé abre para o homem o acesso ao Bem supremo.
Somente a luz da fé
e através de sua liberdade é que o homem pode ter acesso ao Bem Supremo.
A fé é um misto de
certeza e dúvida.
A fé não traz a
certeza empírica, mas de alguma forma ela traz uma certeza e esperança ao
homem.
Só podemos falar da
certeza de Deus no nível da esperança, essa é a certeza da fé, a certeza das
coisas que não se vê.
A fé carrega uma
dúvida.
Toda pessoa é ao
mesmo tempo um crente e um incrédulo.
A fé vive a dimensão
da dúvida.
O objeto da fé é uma
possibilidade, e esse talvez inquieta tanto o homem de fé quanto o incrédulo.
A fé é antes de tudo
um dom gratuito de Deus.
Catafática - via
positiva ou teologia dialética: Deus é bondade, amor, misericordioso. (Karl
Barth).
Apofática - teologia
negativa ou teologia liberal: Sobre Deus não
podemos dizer nada, o que podemos dizer de Deus somente aquilo que ele é. (Schleiermacher).
A fé tem uma
dimensão de obscuridade.
A fé depende da
revelação e da esperança.
É próprio da fé a
dimensão eclesial, a fé autentica se dá por meio da Igreja.
Para ser alcançada a
experiencia da fé, é preciso inserir-se na Igreja.
Quando falamos de fé
autentica, é preciso viver na dimensão eclesial, na celebração litúrgica, na
partilha, na Sagrada Escritura, nos sacramentos.
Fides et Ratio:
No mistério do Verbo
Encarnado o homem conhece o mistério sobre si mesmo.
O ponto de partida
do conhecimento filosófico é a dedução racional.
O ponto de partida
do conhecimento da fé é o mistério da revelação.
Acreditar para
conhecer.
É impossível
conhecer a natureza e não contemplar a Deus. Analisando o mundo, a natureza se
chega a Deus.
A verdade que vem da
revelação tem que ser compreendida pela razão.
Existem dois tipos
de conhecimento: conhecimento por crença e conhecimento por verificação. Um não
exclui o outro, mas o conhecimento por crença exige que depois ele seja
verificado.
Drama da separação
entre fé e razão.
Tomar de Aquilo
torna-se a referência de pensador filosófico.
A verdade é única,
mas o conhecimento é plural, a maneira de abordar o conhecimento depende da
perspectiva do teólogo ou filósofo.
A fé e a teologia se
desenvolvem em dois níveis: auditos fidei e intellectus fidei.
Dentro da teologia
tem 3 disciplinas que veem a relação entre teologia e filosofia: Teologia
dogmática, Teologia fundamenta e Teologia moral.
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