O cristianismo desde
sua origem teve que combater muito, pois desde sua criação, ouve resistência e
ataques ao cristianismo.
Os ataques do
cristianismo foram de forma interna, por meio das heresias.
Montanismo - quer um
cristianismo apenas de puros e santos. Movimento carismático, não queria
aceitar uma hierarquia, nem da Igreja nem do Estado.
Eram problemas
internos da Igreja.
Mas também, foi uma
luta contra o externo. Por exemplo, as perseguições dos judeus, dos pagãos e do
império romano.
Ataque literário
moral, e o gnosticismo (movimento filosófico).
As causas das
perseguições no império.
O livro de
Apocalipse condena a apostasia.
Ódio dos hebreus que
perseguem os cristãos, considerando os cristãos como apostata (negar a fé).
Nero persegue os
cristãos, ele influenciou as autoridades e os imperadores que vieram depois
dele.
O povo pagão também
dificultou o cristianismo, caluniava contra os cristãos e os denunciavam. Este
ódio do povo provinha pela novidade das ideias religiosas dos cristãos que
apresentavam a própria religião como única verdadeira, oposta a todas as outras
religiões.
Os cristãos também
são perseguidos porque se afastam da vida social dos pagãos. Rejeitam cargos
públicos, também servir o quartel.
Os cristãos excluíam
de suas reuniões os não cristãos.
Os cristãos passam a
serem acusados de desobediência as autoridades, acusados de infanticídio.
Eram acusados de
incestuosos, pois os cristãos se diziam irmãos, e eram acusados de canibalismo,
pois falavam que comia carne humana.
Todas as derrotas da
batalha, tudo de ruim que acontecia, eram os cristãos culpados (eles diziam
"eles abandonaram os deuses").
Isto até 250 d.C.
De 250 d.C. em
diante:
O Estado toma a
iniciativa de perseguir os cristãos. O Estado quer que todos voltem a seguir a
religião pagã, os cristãos são as causas de todas as coisas ruins, eles eram
acusados de desobediência ao Estado, falta de lealdade.
Começaram a criar
leis contra os cristãos.
Por quais delitos os
cristãos foram levados aos tribunais?
Em virtude de que
poder e segundo que princípio jurídico os magistrados processaram e condenaram
os cristãos?
As sentenças
principais que usaram na época são três: o direito de coerção (forçar os
cristãos); as leis penais já existentes.
Existia as leis
especiais, e uma delas é tornar o cristianismo religião ilícita (promulgada por
Nero).
Imperador Nero é
tino na história como o primeiro perseguidor dos cristãos.
Imperador Domiciano
(81-96 d.C.) considerado o seguindo imperador a perseguir os cristãos. Ele
ordenou que fosse chamado "senhor e deus", e exigiu como saudação
para beijar as mãos e beijar os pés. O imperador se considerava o
"sumo-pontífice", aquele que liga o céu e a terra. A maior
perseguição desse imperador foi na Ásia Menor, na cidade de Éfeso.
Imperador Trajano
(97-117). Esse Imperador era um general espanhol que queria paz e ordem.
Trajano aprova e
orienta a não procurar os cristãos. O imperador não admite uma acusação
anônima. Se os cristãos forem denunciados e professarem sua fé cristã, esse
será condenado, aos que renunciarem a fé, deve-se conceder a liberdade.
Primeiro eram
perseguidos os líderes religiosos (bispos e presbíteros). Atacavam o clero.
É a partir aí que
aparece na Igreja cristã a figura do Mártir. O Mártir é aquele que morre
confessando a fé me Cristo Jesus, aquele que dá testemunho da fé.
Começa também a
veneração aos mártires e a intercessão.
Imperador Adriano
(117-138), era um homem formado no espírito grego. Também combate as gritarias
e babarias do povo contra os cristãos, e
reafirma as leis do imperador Trajano.
O juiz condena os
acusados e condena os falsos acusadores. Adriano quer justiça.
Imperador Antônio
Pio (138-161), continua na linha do imperador Adriano. Condena os excessos aos
cristãos, faz um pedido de tolerância, destinado a Ásia Menor.
Imperador Marco
Aurélio (161-180), filósofo estoico. Também admitia e permitia que aqueles
cristãos que fossem denunciados fossem punidos, mas seguindo uma legislação,
onde não se admitia a acusação anônima.
Atingia a Itália,
Gália, Ásia Menor.
Imperador Cômodo
(180-192), filho e sucessor de Marco Aurélio. Imperador indigno e perverso.
Continuou com as perseguições do pai, principalmente na África.
A Igreja se
desenvolveu nesse combate.
A religião cristã é
legalmente proibida. As perseguições na maioria das vezes não eram gerais, eram
mais localizadas,, em determinado lugar do império, dependo das circunstancias
da região.
O estado não toma
iniciativa de procurar os cristãos, mas quando o cristão é denunciado, o juiz
deve proceder seguindo a lei, a tentativa é de provocar uma apostasia do
cristão.
Geralmente os
magistrados estavam mais inclinados a absolver do que condenar.
Não existe nesse
período nenhuma lei positiva determinada que defina o crime dos cristãos.
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