História da Educação no Brasil


Esse trabalho científico, abordará a questão da historiografia da educação brasileira, que tem o intuído de trazer para a sala aquilo que é importante para o conhecimento, pois, a educação no país não nasceu e um dia para a noite, nem simplesmente foi criada, tem todo um percurso, que é isso meu intuito, trazer o percurso da educação, desde 1500 até a atualidade, trazendo a importância disso tudo para o Brasil.
Foi a partir da igreja, que temos o ensino hoje conhecido, a igreja católica trouxe o ensino nas universidades e nas escolas, foi uma instituição que teve grande prestígio nessa área. E é a partir da ideia capitalista que traz a tona a ideia de escolas públicas, gratuita, leiga e obrigatória, é com o capitalismo que cai então a proposta da igreja de uma educação confessional, rompendo assim e trazendo o que temos hoje de ensino laico[1].
No Brasil, a educação veio através dos jesuítas, que chegaram ao Brasil com o intuito de ensinar o povo que até então eram “selvagem”, pois eles tinham uma cultura própria, e foi inserido no meio dessa cultura a forma da educação europeia. Era cerca de 1549 quando foi fundada então a primeira instituição no país, até então, ainda colônia portuguesa, foi-se então instalada a primeira escola brasileira.
E é a partir desse ponto que esboçarei o presente trabalho científico sobre a história da educação no Brasil com o intuito de mostrar a importância da educação no território até então novo até os dias atuais, trazendo pontos fundamentais para tal compreensão com o objetivo específico de abranger o conhecimento principalmente na área da educação.


Então, dando início a historiografia da educação no Brasil, temos um primeiro personagem, que digamos ser muito importante para dar o ponto de partida na educação. Temos assim, as terras de Vera Cruz[2] como o início de tudo, foi em 1500 quando os portugueses chegaram ao Brasil pela costa da Bahia, “os portugueses descobrem que os pequenos indiozinhos, principalmente entre os tupis-guaranis, são instruídos por adulto – pais, tios e avós, por exemplo. Em algumas tribos, o pajé[3] é o responsável pelos valores culturais” (NICOLIELO, 2007, p. 1 online). Quando os portugueses viram os índios, sua cultura, viram também a forma que eles eram educados, trazendo de forma herdada de geração a geração, ou seja, foi-se criando uma cultura entre eles, uma cultura hereditária.


Foi em 1549 que houve então uma alfabetização, foi depois da chegada dos “jesuítas que criam, na então colônia portuguesa, a primeira escola brasileira” (SAVANI, 2008, p. 1 online). Foi através dos jesuítas que houve assim a educação formal para os habitantes nativos da então colônia portuguesa.

“Os primeiros jesuítas chegaram ao Brasil em missão civilizatória para converter os índios à fé católica. O ensino é feito nas casas de meninos, construções de taipas simples, anexas às aldeias, que, com alguma liberdade, são as primeiras escolas. Crianças e jovens aprendem português ou espanhol [...], profissões e operações mentais básicas, como contar. O teatro, o canto e outras atividades lúdicas são usados para catequizar, e de quebra, para ensinar” (NICOLIELO, 2007, p. 2 online).

Com os jesuítas, a educação deslancha, eles trazem o conhecimento educacional, e do mesmo modo o conhecimento religioso, juntando isso para fazer dos índios um povo civilizado, e professando uma fé católica, comungando assim da corte portuguesa e do povo europeu. Com o passar do tempo, os padres e irmãos jesuítas foram se adaptando ao lugar e ao clima, fazendo então as primeiras escolas, dando aulas para os jovens índios[4]. A prendendo a língua portuguesa e espanhola (pois tinhas jesuítas espanhóis no meio deles), ensinando atividades consideradas básicas, como contar, e para catequisar, utilizava de cânticos e teatro.
Em 1564 foi preciso formular uma educação para os brancos, mas como o custo estava sendo grande, com os índios, com a alimentação, remédios, roupas. Os portugueses sem recursos, os jesuítas assumem então a educação dos brancos (determinado pela coroa portuguesa). “O primeiro colégio surge na Bahia, em 1564. É mais estruturado do que as escolas dos índios pois recebe órfãos portugueses e filhos da elite colonial em regime de internato” (NICOLIELO, 2007, p. 3 online). E depois que esses alunos concluíam os estudos básico e médio que era em torno de 11 anos, eles iam para as universidades além-mar, pois no Brasil não tinha universidades ainda, mas no geral, poucos saiam para cursar o ensino superior.
Tanto os alunos quanto os professores tinham uma vida dura, pois a vida rotineira da colônia não era fácil. A dos professores principalmente, um deles, um dos mais conhecidos dos jesuítas no Brasil, Padre Anchieta[5], no ano de 1577 reclamava das “poucas horas de sono, causadas pelas preparações das tarefas do dia anterior. Em temos de escrita à pena, ele precisava escrever, uma a uma, a cópia que cada aluno usa na lição do sai seguinte” (NICOLIELO, 2007, p. 4 online). Vida difícil a dois professores, pois não tinham muita tecnologia no tempo que fosse acessível, tempos que escrever à pena, não era nada fácil para os professores. Eles usavam o método de memorização, de repetição. Mas em 1599 houve uma falta de professores, o que consolidou a pedagogia dos jesuítas.

Em 1759 os jesuítas são expulsos, o Marques de Pombal[6] que comandara Portugal de 1750 a 1777, ele “compra várias brigas para fortalecer seu governo absolutista. A maior delas é contra a Companhia de Jesus[7] (NICOLIELO, 2007, p. 6 online). Ele pretende então com isso, reduzir a influência dos jesuítas que tinham sobre o povo. Só no Brasil, eram mais de “670 membros comandando as principais instituições educacionais, os colégios jesuíticos e cuidando da educação de milhares de índios” (NICOLIELO, 2007, p. 6 online).
Depois da expulsão dos jesuítas, a educação agora era responsabilidade do Estado. Então, em 1760 o Estado fica como responsável pela educação, contratando professores concursados. O governo proíbe que se use livros da Companhia de Jesus na educação, no mesmo período, faz leis e começa a cobrar impostos. “Um novo método de ensino é criado e a imprensa Régia[8] imprime os livros didáticos” (NICOLIELO, 2007, p. 7 online), dá início o novo segmento educacional no Brasil, com suas normas e regras. Começa aí a nova forma de educar, e que estudavam nessas novas escolas eram os filhos de fazendeiros, filhos de engenheiros, filhos de farmacêuticos militares e demais autoridades.
Até aí, quem concluía os estudos, iam para Portugal cursar a faculdade, iam os estudantes mais ambiciosos, esses tinham que ir para as instituições europeias. Em 1808, com a chegada da família real portuguesa, tem-se uma mudança no sentido de ensino superior, pois é criado “aulas avulsas de Cirurgia e Anatomia, na Bahia e no Rio de Janeiro” (NICOLIELO, 2007, p. 8 online), essas são a origem das Faculdades de Medicina no país.
Os meninos podiam ir para as escolas, já as meninas eram educadas pelas mães ou pelas amas, em casa elas aprendiam a ler, e a fazer afazeres domésticos. As mulheres não aprendiam a escrever, pois no método era preciso usar o lápis ou a pena, já na leitura, que é oral, era mais fácil para ensinar. Só em 1827 é que as meninas ganham o direito de frequentar as escolas, pois é criada “a primeira Lei Geral de Ensino” (NICOLIELO, 2007, p. 10 online), é depois disso que as mulheres ganham espaço na sala de aula. Nesse momento é necessário um novo método: “o ensino mútuo, no qual o professor orienta os melhores alunos (monitores), que repassam o conhecimento a outros 10 alunos. A separação das turmas não depende da idade, mas do estágio de conhecimento” (NICOLIELO, 2007, p. 10 online). Mas, mesmo como novo método, ainda continua a memorização e repetição que fora ensinado pelos jesuítas. Ainda em 1927 foi fundada as duas primeiras “faculdades brasileiras, as escolas de Direito de Olinda e de São Paulo” (NICOLIELO, 2007, p. 10 online).
Com as meninas nas salas de aula, agora era necessário professoras, com isso, nas escolas para meninas só professora lecionavam, e do mesmo modo nas escolas masculinas, apenas professores. Uma figura ilustre no meio educacional, foi a mestra Benedita “solteira e filha de pai desconhecido, é a primeira professora do Estado de São Paulo” (NICOLIELO, 2007, p. 11 online), por ser uma excelente pessoa, ganhou em 1828 o atestado de boa conduta para exercer o magistério. Ela lecionou por trinta. Uma diferença das escolas masculinas e femininas, é que nas femininas o número de garotas era menor que o dos meninos, pois elas não aprendiam a escrever encasa, diferentemente dos meninos que era ensinados já em casa antes da criação das escolas.
Em 1837 fora inaugurado o Colégio Pedro II[9], com o intuito de ser um modelo para todo o Brasil, “é inaugurado no Rio de Janeiro. Os alunos – só homens – têm aulas de gramática, latim, grego, e princípios de física, botânica e astronomia, entre outros. O próprio imperador contrata e controla professores e verifica como andam as aulas e as refeições” (NICOLIELO, 2007, p. 12 online). O Colégio Pedro II foi um colégio do imperados, e existe até hoje no Rio de Janeiro. Depois que esses meninos concluíam os estudos no Colégio, que era aproximadamente 6 anos de estudo, eles ingressavam nos cursos de medicina, direito e engenharia.

“Ideias do Positivismo, do Cientificismo e do movimento republicano circulam e influenciam a educação. Escolas laicas e particulares são criadas, além de colégios femininos e protestantes. As turmas são pequenas, o material didático, na maioria das vezes, importado. Aos poucos, a educação migra para a iniciativa privada. O colégio Culto à Ciência[10], em Campinas (SP), reflete o espírito de sua época. Criado por um grupo de maçons tem forte influência positivista – seu nome, aliás, é uma referência a essa ideóloga. Filhos de fazendeiros do café e de intelectuais estudavam lá” (NICOLIELO, 2007, p. 13 online).

Foi em 1874 que entrou para o país a ideia positivista e cientificista, influenciando assim a educação. A partir disso, é criado escolas com diferentes ramificações. Nesse período, as turmas estavam pequenas, material didático sendo importado, e outros tipos de dificuldades. É basicamente o ensino que é dado hoje nas escolas públicas.
Em 1889 foi a Proclamação da República[11]. Nesse período, o governo faz uma reforma no ensino primário e normal, organizando então, uma rede de escolas normais e complementares. E nesse período, aumenta a procura por formação na área de ensino, principalmente por mulheres. Com isso, os homens vão perdendo espaço nas salas de aula, assim, elas acabam superando-os.

Com a Proclamação da República é criada uma constituição, e com essa nova constituição, em 1890, a Igreja separa do Estado, o Estado agora, torna-se laico, laicizando assim a sociedade e a educação. Foi nesse período também que é instituído o “voto do cidadão alfabetizado do sexo masculino” (NICOLIELO, 2007, p. 16 online), ou seja, foi a partir daí que o voto agora era lei, o poder na mão do povo e a educação sem crença padronizada.
Um passo importante foi dado em 1895, pois a “Escola Normal de São Paulo, que deveria ser modelo de inovação didáticas, ganha o primeiro jardim de infância público do Brasil” (NICOLIELO, 2007, p. 17 online). Antes os alunos tinhas que esperas completar os 7 anos de idade. Isso foi-se gerando uma força na educação, mas foi só em 1920 que os alunos tornaram o centro das atenções, pois, nessa época, houve grandes discussões sobre a importância da educação para o desenvolvimento do Brasil. Com isso, os alunos, tornam-se os “mais importantes da escola. Para isso, defende a adoção de novos métodos e a reforma dos currículos escolares. O conhecimento deve ser mais interessante e estar mais próximo da realidade dos alunos” (NICOLIELO, 2007, p. 18 online).
Em 1932, surge um personagem, Anísio Teixeira[12], que assina juntamente com outras personalidades, o Manifesto da Escola Nova, que defendeu “a universalização da escola pública, laica e gratuita e mudanças nas práticas e saberes pedagógicos, como a valorização da experiência da criança” (NICOLIELO, 2007, p. 19 online). Foi Graças a ele que teve a implantação das escolas públicas de todos os níveis, para ele, as escolas públicas devem ser responsável pela promoção da cidadania e da saúde, ou seja, é responsabilidade da escola, dar uma formação intelectual e social.

“As décadas de 50 e 60 são mascadas por projetos voltados à alfabetização de adultos. O objetivo é capacitar o povo brasileiro para uma participação ativa social e política do país. As experiências mais bem sucedidas nessa área são conduzidas por Paulo Freire[13]. O resultado mais expressivo é obtido quando o educador alfabetiza cortadores de cana no interior do Rio Grande do Norte em apenas 45 dias. Essa conquista, a primeira oportunidade de aplicação mais significativa de suas teorias, dá visibilidade ao seu trabalho. Paulo Freire, então, recebe um convite do governo para reformular a alfabetização de adultos no país” (NICOLIELO, 2007, p. 21 online).

 Temos uma outra figura que teve um importante papel na história da educação. Paulo Freire, em 1962, revolucionou com a ideia de que todos deveriam ler, para assim compreender o mundo, todos, mesmo aqueles mais desfavorecidos da sociedade, mesmo os trabalhadores do interior, que não tem grandes oportunidades. Todos devem aprender a ler, todos devem ser alfabetizados, para que assim, esse povo, possa ser mais ativo na sociedade, já somos uma sociedade democrática, republicana, e o povo tem que ter uma atividade nessa sociedade, pois ela é do povo e para o povo, governada pelo povo. E o modo mais prático é a educação para todos.
No ano de 1964 surge então o Regime Militar (Ditadura Militar)[14], Paulo Freire é exilado. No auge da repressão, em 1971 os movimentos de defesa da escola pública e de ampliação da educação (e outros movimentos sociais), são violentamente reprimidos. “A Lei Geral de Educação Nacional cria o vestibular, restringindo o acesso à universidade como medida contra a falta de vaga e amplia a obrigatoriedade escolar de quatro para outo anos” (NICOLIELO, 2007, p. 22 online). Nesse período as disciplinas de História e Geografia, que eram consideradas reflexivas, foram retiradas do currículo escolar e substituídas por Estudos Sociais e Educação Moral e Civil, que seu conteúdo eram extraídos de “cartilhas elaboradas pelos militares” (NICOLIELO, 2007, p. 22 online). E para acabar com o analfabetismo, é criado o Mobral (Movimento Brasileiro de Alfabetização).
Em 1996, 11 anos depois do Regime Militar, é promulgada a Lei de Diretrizes e Base (LDB) e o Ministério da educação e Cultura edita os parâmetros curriculares nacionais. Que que se destaca na LDB é a “inclusão da educação infantil (creches e pré-escolas) como primeira etapa da educação básica” (NICOLIELO, 2007, p. 24 online). Temos aí um modelo de ensino voltado exclusivamente para crianças, que agora podem ter o contato com outras crianças e aprenderem o básico, para assim, chegar nas escolas com um embasamento social e educacional.

Em 1998 dá-se um passo importante para o futuro dos concluintes do Ensino Médio, pois nesse ano é criado o “Enem[15], um dos exames mais conhecidos do país” (NICOLIELO, 2007, p. 25 online). O Enem foi criado para avaliar os conhecimentos aprendidos pelos estudantes do Ensino Médio e seve hoje como porta para entrar na universidade, para cursar a tão sonhada faculdade. E também nesse período, foi criado também a SAEB (Sistema de Avaliação da Educação Básica), e a Prova Brasil, que estabeleceu assim, uma cultura de avaliação no Brasil.
Foi fundado em 2004 o Prouni (Programa Universidade para Todos), o Prouni vincula a concessão de bolsas em faculdades e universidades brasileiras ao desempenho do Enem, popularizando o exame. E em 2007, o governo brasileiro lança o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), que “inclui um diagnóstico detalhado sobre o ensino público e ações com foco na formação do professor. O caráter objetivo das ações, traduzido em metas, é o ponto alto do PDE, uma alternativa de diminuir a defasagem da educação brasileira em relação aos países desenvolvidos” (NICOLIELO, 2007, p. 27 online). A exclusão ainda continua sendo uma realidade e um problema. Apesar de todo o discurso de que a educação brasileira está melhorando e de que já alcançamos a universalização fundamental do Ensino fundamental, ainda tem muita gente fora da sala de aula, crianças, adolescentes e adultos analfabetos, e hoje, no país, são cerca de 13 milhões de analfabetos, esse número é cerca de 8,7% da população acima dos 15 anos e os semianalfabetos chegam a 27% dos brasileiros[16]. E o resultado disso? O que você acha?

CONCLUSÃO

Dando o parecer final sobre tudo o que fora apontado, toda essa linha do tempo apresentada anteriormente, tenho a acrescentar para nosso conhecimento apenas seis pontos, seis períodos que resumem toda a história da educação no Brasil. O primeiro período é dominado pelos colégios jesuítas, que foi entre 1549 a 1759; o segundo foi entre 1759 a 1827 e é representado pelas “Aulas Régias” que foram instituídas pela reforma pombalina, com uma primeira tentativa de se instaurar uma escola pública estatal inspirada nas ideias iluministas segundo a estratégia do despotismo esclarecido; entre 1827 a 1890 teve o terceiro período que consiste nas primeiras tentativas, descontínuas e intermitentes, de se organizar a educação como responsabilidade do poder público representado pelo governo imperial e pelos governos das províncias; o quanto período foi entre 1890 a 1931 que é marcado pela criação das escolas primárias nos estados na forma de grupos escolares, impulsionada pelo ideário do iluminismo republicano; entre 1931 a 1961 foi o quinto período que se define pela regularização, em âmbito nacional pedagógico renovador; e por fim, o sexto e último período que foi entre 1961 até os dias atuais, dá-se a unificação da regularização da educação nacional abrangendo a rede pública (municipal, estadual e federal) e a rede privada as quais, direta ou indiretamente, foram sendo moldadas segundo uma concepção produtiva de escola.[17]

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

NICOLIELO, B. (2007). Beabá do Brasil. (S. Haddad, Produtor, & Abril) Acesso em 20 de 08 de 2015, disponível em Educar para crescer: educarparacrescer.abril.com.br/historia-educacao.
SAVANI, D. (2008). História da história da educação no Brasil: um balanço prévio e necessário. Acesso em 20 de 08 de 2015, disponível em Uninove: http://www.uninove.br/PDFs/Mestrados/Educa%C3%A7%C3%A3o/Anais_V_coloquio/Conferencia%20Dermeval%20SAVIANI.pdf.


[1] Que não professa uma religião.
[2] Ilha de Vera Crus ou Terra de Vera Cruz (terra da Verdadeira Cruz ou Terra da Santa Cruz), foi o nome dado pelos portugueses ao lugar (novo mundo), que fica localizado hoje no Nordeste.
[3] Chefe da pajelança, da aldeia. Tem autoridade tanto civil na aldeia quanto religiosa.
[4] Até então, eram apenas meninos que poderiam estudar.
[5] José de Anchieta (1534-1597) era um padre jesuíta espanhol, foi um dos fundadores da cidade de São Paulo, hoje é santo da igreja católica.
[6] Sebastião José de Carvalho e Melo (1699-1782), foi o primeiro Conde de Oeiras e Marquês de Pombal, era um nobre diplomata e estadista português.
[7] Jesuítas.
[8] Imprensa Régia foi a primeira editora brasileira, foi fundada pelo decreto de 13 de maio de 1808 no Rio de Janeiro.
[9] Ilustração vide anexo 1.
[10] IDEM 2.
[11] 15 de novembro de 1889.
[12] Anísio Spínola Teixeira (1900-1971) – foi um jurista, intelectual, educador e escritor brasileiro. Personagem importante na história da educação no Brasil. Difundiu os pressupostos do movimento da Escola nova, que tinha como princípio a ênfase do desenvolvimento do intelecto e na capacidade de julgamento, em preferência à memorização.
[13] Paulo Reglus Neves Freire (1921-1997) - foi um educador, pedagogista e filósofo brasileiro. É considerado um dos pensadores mais notáveis na história da Pedagogia mundial, tendo influenciado o movimento pedagógico crítico.
[14] A Ditadura Militar foi o regime instaurado no Brasil em 1 de abril de 1964 a 15 de março de 1985. Tinha o caráter autoritário e nacionalista, teve início com o golpe militar que derrubou o governo de João Goulart, o então presidente. O regime acabou quando José Sarney assumiu a presidência, o que deu início ao período da Nova República.
[15] Exame Nacional do Ensino Médio.
[16] Cf. http://g1.globo.com/profissao-reporter/noticia/2015/07/brasil-tem-13-milhoes-de-analfabetos.html (acesso em 3 de setembro de 2015).
[17] Cf. SAVANI, Demerval. História da escola pública no Brasil: questões para pesquisa. Campinas: Autores Associados, 2005.

Comentários