Os docetistas negam
a eucaristia e a oração, segundo eles, Deus já sabe o que queremos e o que
precisamos, então, não precisamos rezar.
Só que o próprio
Jesus ensinou os discípulos a rezarem.
Textos que os
docetistas fundamentam seu pensamento: Lc 4,30, 24,31.
Texto
anti-docetista: Jo 4,2, 1 Jo 1,1.
Inácio afirma
claramente da presença real da carne e do sague de Cristo na Eucaristia, e sua
realidade sacrificial, ele chama a Igreja de lugar do sacrifício.
É o primeiro a
utilizar a expressão "Igreja Católica" no sentido de universal.
Quem não está em
comunhão com o bispo, não está em comunhão com Cristo.
Nada se pode fazer
sem o bispo. O próprio Inácio segue a doutrina paulina a respeito do
matrimonio, que representa a aliança de Cristo com a Igreja, fala também da
virgindade e a recomenda.
É o primeiro
escritor não romano que reconhece o primado da Igreja de Roma.
Santo Inácio chama
dos cristãos das comunidades que ele escreveu, para que eles sejam imitadores
de Cristo.
1. Efésios
2. Tralianos
3. Magnésios
4. Esmirnence
5. Filadélfia
6. Policarpo
7. Romanos
Hermas - O Pastor.
No início do séc. II
em Roma, um cristão arrependido de seus pecados, escreve uma obra para animar
os fiéis da Igreja de Roma a voltar a um estilo de vida mais puro e exigente,
como havia atido na sua comunidade na sua fundação.
Era irmão do Papa
Pio I, ele escreveu uma obra chamada "O Pastor" para viver melhor a
vida cristã no seu princípio.
Essa obra é um
apocalipse, fala de revelações, foi escrito em 150 quando era bispo de Roma o
seu Irmão Pio I. obra do gênero apocalíptico, usa muito de figuras, imagens e
simbolismos para então transmitir sua mensagem.
Essa obra foi lida
bastante no oriente.
Nesta obra fala da
Igreja e da penitencia, mostra a Igreja como algo vivo. Esta Igreja é
fundamental para a salvação.
Hermas era um
escravo, que foi libertado por Robes e depois de convertido, tornou-se um
pequeno comerciante de Roma, casou-se e teve filhos, e estes filhos apostataram
da vida cristã, porque ele, concentrado no comercio, esqueceu da educação dos
seus filhos, e como castigo, perdeu todos os seus bens.
O Batismo é o
sacramento que realmente perdoa os pecados, tanto o original, quanto o
temporal.
O sacramento da
penitencia era feito apenas uma única vez, só a partir do quinto séc. esse
sacramento era repetido.
A obra "O
Pastor" está dividida em três partes, a primeira é composta de cinco
visões, a segunda (parte mais longa e mais importante) contém 12 preceitos, e a
terceira parte, chamada 10 alegorias ou semelhanças.
Na primeira parte,
contém as 5 visões, e nessa parte aparece uma senhora anciã vestida de branco,
esta senhora representa a Igreja, que convida os cristãos a fazer penitencia e
a purificar de seus pecados, essa senhora anciã vai se rejuvenescendo, torna-se
com isso uma nova criatura, e com isso, vai revivendo.
Os preceitos, que é
a segunda parte, e as alegorias, são recomendações concretas para viver as
virtudes necessárias, e essas virtudes necessárias são: a pureza, o temor de
Deus, a fidelidade, a castidade, a humildade, a fé e a obediência e também a
virtude da esperança.
A Igreja e a
penitência.
A penitencia é o
ponto central da obra de Hermas, toda a obra é uma exortação à penitência.
A Igreja Romana,
havia nela o desejo de conservar a alma pura depois do Batismo.
Existia a prática de
não falar aos batizados a possibilidade de receber o sacramento da penitência
para não caírem no relaxamento.
Os cristãos deviam
viver corretamente o seu batismo e não voltar mais ao pecado.
A Igreja é
apresentada como necessária para a Salvação, é apresentada como uma torre e
edificada sobre a rocha que é Cristo. Nesta obra também menciona os diversos
graus da hierarquia, porém, sem ressaltar de mais a figura do bispo, porque ele
via uma clara ambição do poder. Fala da Igreja pré-existente, da Igreja
prefigurada na criação do mundo.
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