São Justino de Roma

Os apologetas sai em defesa do cristianismo e dos cristãos.

Os apologetas são padres que escrevem para fora, para os governadores, cristãos, povo pagão, escrevem para defender a fé cristã.

Os pagãos viam os cristãos como inimigos do império, e os padres apologetas mostram que não são inimigos. Os cristãos eram acusados de ateísmo, antropofagia, desordem moral ou incestuosos, ódio ao gênero humano.

Os principais escritores pagãos que escreveram para desprestigiar o cristianismo são: Imperador Teodósio, Luciano de Salobata (obra chamada "De morte peregrini"), Celso (Discurso verdadeiro) ele vê o cristianismo como uma mistura de superstição e paganismo.

Segundo são Justino, a origem da perseguição contra os cristãos é o ódio dos judeus ao cristianismo.

A posição dos apologetas gregos diante aos ataques a Igreja e aos cristãos, eles dizem que os cristãos não são inimigos do Estado, eles são parceiros. A Igreja não é um perigo para o Estado.

Os apologetas apresenta as principais verdades de fé: fé na ressurreição, na eucaristia. Eles apresentavam o cristianismo como uma verdadeira filosofia de vida.

As apologias são dirigidas as autoridades civis, aos imperadores, dirigidas aos judeus, aos pagãos e a pessoas cultas.

Foram uma defesa da liberdade de consciência necessária para o verdadeiro culto a Deus.

Justino enquanto filósofo faz discípulos, dá aulas.

Escreveu a obra chamado "O diálogo de Trifão", e duas apologias.

Justino apela ao imperador em suas apologias em defesa aos cristãos, que faça um julgamento justo, que os cristãos não sejam condenados simplesmente por serem cristãos.

Justino faz a defesa de dois sacramentos: Batismo e Eucaristia.

Na obra "O diálogo de Trifão", na primeira parte Justino faz um apanhado de sua vida, depois, Justino defende que o Novo Testamento é uma continuidade do Antigo Testamento, na terceira parte, Justino defende a divindade de Cristo, depois mostra que a Igreja é o povo de Deus escolhido.

A teologia de Justino:

Deus é uno, é princípio, incriado, é sem nome, é transcendente.

Para Justino, o melhor adjetivo que podemos dar a Deus, é chamar Deus de Pai.

Sustenta a transcendência absoluta de Deus, nega o panteísmo e a onipresença substancial de Deus no mundo.

O Logs divino preenche o abismo entre Deus e o mundo, porque o Logos é uma emanação de Deus, uma projeção do interior de Deus.

O verbo é emanado, é processado no interior de Deus proferido, colocado para fora. Segundo Justino, o Verbo de Deus veio preencher esse abismo entre Deus transcendente e o mundo.

Deus cria e ordena tudo pelo Verbo, que é o intermediário entre Deus e os homens.

Cap. 100 - Primeiro autor cristão que aprofunda o paralelismo entre Eva e Maria, por um lado estão a obediência e a fé de Maria, e por outro a desobediência e a morte de Eva.

Fala dos Anjos que tem a função de cuidar da criação. E os demônios são os filhos de anjos e mulheres, que eram castigados e jogados ao fogo eterno até a segunda vinda de cristãos. Os hereges são instrumentos dos demônios.