Concílio de Éfeso


Teologicamente, o que significa dizer que Maria é Christothokos?
Igualdade de natureza que existe entre o Pai e o Filho, eles são consubstanciais.

A definição de base do concílio de Niceia é sobre a unidade de Cristo - ele é iguala ao Pai na sua natureza e permanece igual ao Pai na sua encarnação.

União hipostática - Verbo

A natureza que existe desde sempre, sem deixar de ser divina, uniu-se com a natureza humana.

Logos-anthropos - há uma unidade em Cristo, Cristo assiu o homem.
Logos-Sarx - Cristo assumiu a carne

Nestório - Cirilo de Alexandria

A cristologia de Nestório
A cristologia de Nestório defende uma divisão em Cristo, pois, ele não aceita a unidade em Cristo, como afirmou o concílio de Niceia.
Afirmava a existência de duas "pessoas", hypostasis, no único Cristo. Insistia na distinção das propriedades das duas naturezas.
É impensável um único ser onde é comporta por ele duas naturezas.

Problema de Nestório
Ou Deus nunca se encarnou, ou, se ele se encarnou, deixou de ser Deus.
Nestório tenta a todo momento afirmar que não existe duas naturezas em uma única pessoa, a pessoa do verbo é diferente da pessoa encarnada.
Mesmo com a encarnação, permanece a natureza divina, o verbo divino permanece eterno, o máximo que ele pode fazer é assumir a pessoa humana com sua natureza, sendo duas pessoas com duas naturezas.
É impossível Deus nascer, porque Deus é eterno, e se Deus é eterno, é impossível de Maria ser mãe de Deus, ela é mãe de Cristo, que não é Deus, Cristo é uma representação de Deus, o que Maria gerou não foi o verbo, ela gerou uma outra pessoa que represente o Verbo, mas não o é.

A unidade entre as duas pessoas aconteceria somente em um nível moral, não ontologicamente
É como se ele realizasse no mundo os princípios éticos e morais daquilo que é o desejo do Verbo, essa união não acontece no ser, mas sim no nível moral.

A Cristologia de Cirilo
A encarnação é vista como um "tornar-se carne" por parte do Verbo.
Existe uma pessoa formada por duas naturezas.
Cirilo é o responsável pelo termo Theothokos.
A encarnação para Cirilo é tornar-se carne, assumindo a condição humana. Existe uma unidade entre Cristo e o Verbo, é o mesmo.
Enquanto a Cristologia de Nestório é divisória, a Cristologia de Cirilo é uma cristologia unitiva, busca a unidade em Cristo.
1. Não se devem dividir as hypostasis (ou naturezas) de Cristo depois da união.
A intenção não era excluir a tentativa de conceber a união em Cristo somente em nível moral.
2. Não se deve dividir entre duas pessoas ou duas hypostasis (ou naturezas) os idiomas de Cristo, mas atribuí-los à única hypostasis encarnada do Deus-Verbo.
Comunicatio idiomatum (comunicação de idiomas) - o mistério está na pessoa do verbo, é atribuído títulos para Cristo que servem tanto para a natureza humana quanto para a divina, e isso chama-se comunicação de idiomas (atributos).
3. O verbo se uniu a carne segundo a hypostasis - não se pode admitir que existam, em Cristo, duas naturezas e duas hypostasis.
A cristologia de Cirilo é definida como unitivo porque une as naturezas de Cristo, única pessoa composta de duas naturezas.
A encarnação acontece na pessoa do Verbo, a única pessoa de Cristo é a pessoa do Verbo.

Cristo é Filho de Deus por natureza, os homens é filho de Deus por participação, os homens participam da filiação pelo Filho, somos filhos no Filho.

Ato de união
"Confessamos nosso Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, perfeito Deus e perfeito homem, 'composto' de alma e corpo, antes dos séculos gerado do Pai segundo a divindade, nos fins dos tempos 'nascido', por causa de nós e da nossa salvação, da Virgem Maria, segundo a humanidade. consubstancial ao Pai segundo a divindade e consubstancial a nós segundo a humanidade. aconteceu de fato a união das duas naturezas, e por isso nós confessamos um só Cristo, um só Filho, um só Senhor. Segundo este conceito de união inconfusa, confessamos a Santa Virgem deípara".
O ato de união traz a dupla consubstancialidade, consubstancial a Deus e aos homens.

Teologia difisista e teologia monofisista

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