A ação moral: os atos livres do homem, paixão e
sentimento.
Ato do homem -
instintivo, acontece de modo natural, não tem responsabilidade.
Ato humano - ato do
sujeito consciente livre.
Ato interno - atos
de querer, desejar, ter intenção de consentir, escolher.
Ato externo -
execução dos atos através de outras potencias (estuar, jogar, ajudar).
Não tem jeito de ser
bom agindo mal, a partir do momento em que me comporto daquele jeito, vou me
tornando aquilo que faço. É impossível ser bom agindo mal, nos definimos por aquilo que fazemos.
Por mais que nos
tornamos aquilo que decidimos realizar, não é
uma única ação que será capaz de determinar todo o ser. A ação isolada
não define.
Toda ação muda o
sujeito que age. Tornamos aquilo que decidimos realizar.
Corrupção fundamental: nossas opções não mudam
de uma hora para outra, ninguém se torna bom ou mal por uma única atitude.
VS: os atos humanos
são atos morais, exprimem e decidem a bondade ou malícia do homem em si que
cumpre aquele ato.
A partir do que
quero ser, vou determinar meu agir.
O habito é um ato
inteligente de vontade.
Na medida em que
dedico a vida de oração, aquilo se torna um habito.
O habito não é
mecânico, é um gesto que acabo fazendo com naturalidade.
A moralidade não é vista como aquilo que sei
fazer bem, mas é visto o caminho que fiz para
atingir o objetivo foi bem.
Visa o caminho para
se chegar naquelas ações.
A ética está
preocupada com o homem que realiza as ações, e não as ações em si.
Ato humano e a pessoa
Dimensão natural,
física, exterior - dimensões morais, interior.
Dimensão Física - ação física como evento
exterior.
Dimensão Moral - ação escolhida a partir de um
sujeito em vista de um bem prático na sua intencionalidade e significado
intrínseco.
Não posso avaliar
uma ação moral por uma dimensão física.
Primeiro elemento: fines operis ou objeto da ação
Tem que analisar 3
coisas para ver se uma ação é boa.
Finis operis: objeto
da ação
Esse objeto da ação
vai responder à pergunta - o que?
O objeto da ação é a
ação em si, o que eu faço. Essa ação já traz em si mesmo um objetivo, já faz
pensando alguma coisa.
Toda ação traz em si
uma intenção - Finis operantis: intenção da ação - porque?
Qual a intenção que
está me fazendo realmente agir? Também é chamada de intenção ulterior, já que o
objeto da ação já traz em si a intenção.
A circunstância, ou
faz ela ser mais ou menos boa, ou torna ela mais agravante ou mais atenuante.
Fontes da
moralidade:
1. Finis operis - objeto da ação: o que? Ação em
si.
2. Finis operantis - intenção da ação (intenção
ulterior): por quê?
3. Circunstância - não definem a ação, só define
se é agravante ou atenuante.
Essas são as fontes da moralidade.
Na moral, cada caso
é um caso, deve-se analisar de forma específica.
Nunca analisa uma
ação pelo que o sujeito fez fisicamente.
Duas dimensões morais:
Objetiva - moralidade da ação em si.
Subjetiva - responsabilidade que uma pessoa tem
em uma ação, a qual depende do grau de advertência e liberdade ou consenso da
liberdade na ação.
Para que uma ação
seja boa, deve ser bom todos os elementos: objeto, intenção e circunstância.
Não basta cumprir
externamente as normas, mas é importante o modo no qual são cumpridas.
Deve-se fazer o bem,
bem, em modo virtuoso.
Quando uma
circunstância influencia diretamente, quer dizer que ela já faz parte da ação.
É no querer, e na
vontade que me leva a agir.
O nosso agir tem
duas dimensões, o querer e cumprir alguma coisa.
Quando se quer algo
já se tem pensado nos meios.
A vontade e o querer
é a raiz da moralidade das ações.
Sem voluntariedade
não tem moralidade. Mas as omissões voluntárias são ações, são escolhas de não
agir.
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